Nelson Rocha Lima, Sônia Maria Rocha Sampaio

A universidade brasileira e o conhecimento em transição: por uma educação interdisciplinar e intercultural

Introduction

A universidade brasileira e o conhecimento em transição: por uma educação interdisciplinar e intercultural. Discute desafios da universidade brasileira na era do conhecimento em transição. Propõe educação interdisciplinar e intercultural para justiça social e diversidade de saberes.

Abstract

Discute-se, neste ensaio, ainda que brevemente, alguns desafios que a contemporaneidade apresenta para a universidade, sobretudo diante da transformação do paradigma de produção de conhecimento e da emergência de novas ordens de representação no contexto da globalização. No Brasil, o primeiro grande desafio que nossas instituições universitárias têm à sua frente é o de reestruturar-se como um modelo socialmente justo, voltado a oferecer alternativas às questões nacionais no âmbito social, político e cultural. Deste modo, se faz aqui a defesa que a educação interdisciplinar e intercultural potencializa o cultivo de uma produção de conhecimento que contempla a diversidade de saberes, bem como amplia as possibilidades de transformação mútua entre sujeitos e ambiente.Palavras-chave: Universidade; Interdisciplinaridade; Interculturalidade.

Review

This essay, "A universidade brasileira e o conhecimento em transição: por uma educação interdisciplinar e intercultural," presents a timely and critical discussion regarding the contemporary challenges facing Brazilian universities. It identifies the paradigm shift in knowledge production and the profound impact of globalization as primary drivers necessitating institutional re-evaluation. The core argument advocates for the university to restructure itself as a socially just model, capable of offering tangible solutions to national social, political, and cultural issues. The central thesis posits that interdisciplinary and intercultural education are pivotal in fostering a knowledge production that respects and integrates diverse forms of knowledge, while also enabling transformative interactions between individuals and their environment. The abstract effectively frames a highly relevant and urgent debate, particularly within the context of a nation like Brazil, which confronts significant social and political complexities. The emphasis on a "socially just model" strongly aligns with current global discussions concerning the public mission of universities and their responsibility to address societal inequalities and contribute to national development. By championing interdisciplinarity and interculturality, the essay positions itself within a progressive pedagogical and epistemic discourse, acknowledging that the intricate challenges of the 21st century demand integrated approaches that transcend traditional disciplinary boundaries and genuinely incorporate diverse knowledge systems and cultural perspectives. While the abstract clearly articulates a compelling vision, a more extensive discussion would benefit from further elaborating on the practical implications and concrete strategies for implementing this transformative agenda within the Brazilian higher education system. Exploring specific examples of successful interdisciplinary and intercultural initiatives, or detailing the structural, curricular, and pedagogical adjustments necessary to overcome institutional inertia and disciplinary silos, would significantly strengthen the argument. Additionally, a deeper engagement with potential obstacles—whether from entrenched academic practices, funding constraints, or resistance from various stakeholders—would provide a more nuanced and robust analysis of the path forward. Nevertheless, this piece offers a valuable conceptual framework for re-imagining the role and function of higher education in an increasingly interconnected and complex world.

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