Nível de conhecimento e uso de blends do português brasileiro por parte dos falantes nativos
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Nível de conhecimento e uso de blends do português brasileiro por parte dos falantes nativos

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Introduction

Nível de conhecimento e uso de blends do português brasileiro por parte dos falantes nativos. Pesquisa sobre conhecimento e uso de blends no português brasileiro por nativos. Avalia percepção e decomposição semântica, ligando conhecimento a fragmentos fonéticos.

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Abstract

O presente artigo apresenta a análise do nível de conhecimento e uso de blends do português brasileiro. Este fenômeno é descrito como um processo de formação de palavras que mescla duas bases para designar uma terceira (Braga, 2023), apresentando supressão de material fonológico, como em bicitáxi (bicicleta + táxi). Dada essa singularidade inerente ao fenômeno, propomos abordar a análise da percepção do seu conhecimento e uso por parte do falante nativo. Para isso, levantou-se o seguinte questionamento: Qual o nível de conhecimento e uso dos blends por parte dos falantes nativos? Como hipótese, considera-se que o nível de conhecimento do blend estaria associado à capacidade de decomposição semântica, por parte dos falantes nativos, das bases que os compõem e o nível do uso estaria relacionado ao contexto social em que o blend foi criado, entendendo o termo uso. Foi feita uma coleta via Google Forms para atestar o nível de conhecimento dos falantes sobre palavras constituídas por blends. Os resultados apontam que os juízes tendem a conhecer o blend pelos fragmentos que vão para o nível fonético, independente de fator social.


Review

O presente artigo aborda o nível de conhecimento e uso de *blends* no português brasileiro, um tema relevante no campo da formação de palavras e da percepção linguística. A definição de *blend* como um processo de mescla de duas bases com supressão fonológica, exemplificada por "bicitáxi", é clara e bem contextualizada. A questão de pesquisa central — Qual o nível de conhecimento e uso dos *blends* por parte dos falantes nativos? — é direta e pertinente. As hipóteses propostas, relacionando o conhecimento à decomposição semântica e o uso ao contexto social, estabelecem um interessante quadro teórico para a investigação, prometendo insights valiosos sobre como essas formações são processadas e integradas no léxico mental dos falantes. A metodologia empregada envolveu a coleta de dados via Google Forms para avaliar o conhecimento dos falantes sobre palavras *blends*. Embora o resumo não detalhe a amplitude da amostra ou os tipos específicos de questões formuladas para distinguir "conhecimento" de "uso", ele indica que a pesquisa buscou explorar a percepção dos falantes nativos. Os resultados preliminares, que apontam para uma tendência dos "juízes" em reconhecer o *blend* pelos fragmentos fonéticos, independentemente de fatores sociais, são particularmente intrigantes. Essa constatação desafia ou refina a hipótese inicial sobre a influência do contexto social no uso, sugerindo que o processamento fonológico pode ser um fator mais determinante no reconhecimento. Em termos de contribuição, o estudo tem o potencial de aprofundar a compreensão sobre os mecanismos de formação e assimilação de neologismos por *blending* no português brasileiro. Os resultados apresentados, ao destacarem a primazia dos fragmentos fonéticos no reconhecimento, abrem caminho para discussões sobre a saliência fonológica versus a transparência semântica e a influência sociolinguística na cognição lexical. Para uma avaliação mais completa, o artigo final precisará detalhar como o "nível de uso" foi medido e como as hipóteses iniciais sobre a decomposição semântica e o contexto social foram testadas em relação aos achados. No entanto, o tema e os resultados iniciais indicam uma pesquisa promissora para a linguística brasileira.


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