Luiz Gomes da Silva Neto , Maria Suely Alves Costa , Deidiane Moreira Alves

Saúde mental e coping no contexto universitário sobralense

Introduction

Saúde mental e coping no contexto universitário sobralense . Explore a saúde mental, depressão, ansiedade e estresse em universitários de Psicologia da UFC Sobral. Descubra estratégias de coping e diferenças entre alunos cotistas e não cotistas.

Abstract

Esta pesquisa buscou investigar os níveis de depressão, ansiedade e estresse em estudantes de Psicologia da Universidade Federal do Ceará – UFC/Campus Sobral. Verificou-se também a possível existência de preditores sociodemográficos e estratégias de enfrentamento utilizadas por eles para lidar com situações estressoras. Tratou-se de um estudo descritivo, exploratório e comparativo de abordagem quantitativa, tendo como público informante 153 alunos, dos quais 67 são cotistas e 86 não cotistas. Os instrumentos utilizados foram Escala Depressão, Ansiedade e Stress (EADS-21) e Inventário BriefCOPE. Preditores sociodemográficos que se destacaram nas correlações positivas (diretamente proporcionais) foram “gênero e cotista”; “medicação e estresse”; “medicação e idade”; nas negativas (inversamente proporcionais) foram “medicação e cotista”; “renda familiar e cotista”. Sobre as estratégias de coping, evidências como a Renda Familiar e Suporte Emocional (SE); Gênero e Humor (HU); Medicação e Autoculpabilização (AC); Medicação e Negação (NG); Cotista e Coping Ativo (CA); Cotista e Planejar (PL). As estratégias CA e PL foram as que tiveram diferenças mais significativas entre cotistas e não cotistas. Concluiu-se que alunos que apresentam maiores níveis de estresse, depressão e ansiedade são os não cotistas; logo, também são os que utilizam menos estratégias coping de enfrentamento do problema.

Review

This paper, "Saúde mental e coping no contexto universitário sobralense," addresses a highly pertinent topic concerning the mental health and coping mechanisms of university students. The research meticulously investigates the levels of depression, anxiety, and stress among Psychology students at UFC/Campus Sobral, while also exploring potential sociodemographic predictors and the coping strategies they employ to navigate stressors. Adopting a descriptive, exploratory, and comparative quantitative design, the study successfully gathered data from 153 students, including both quota and non-quota admissions, utilizing well-established instruments such as the Escala Depressão, Ansiedade e Stress (EADS-21) and the Inventário BriefCOPE. This focused approach provides valuable insights into the specific challenges faced by students within a demanding academic discipline in a particular institutional context. The findings reveal several significant correlations between sociodemographic variables, mental health outcomes, and coping strategies. Positive correlations were observed for "gênero e cotista," "medicação e estresse," and "medicação e idade," while negative correlations emerged for "medicação e cotista" and "renda familiar e cotista," suggesting a complex interplay of factors. Regarding coping, the study identified associations between family income and Emotional Support, gender and Humor, medication and Self-blame/Denial, and notably, between quota status and Active Coping (CA) and Planning (PL). A particularly striking conclusion is that non-quota students exhibited higher levels of stress, depression, and anxiety, and consequently utilized fewer problem-focused coping strategies. This challenges potential assumptions and highlights a specific demographic that may require more targeted support. This research makes a valuable contribution by providing empirical data on mental health and coping in a Brazilian university setting, specifically differentiating between admission quota statuses. The use of validated scales is a clear strength, lending credibility to the measurements. However, the abstract, while informative, leaves room for a more detailed discussion on the theoretical underpinnings guiding the selection of specific predictors and the clinical significance of the identified correlations. Future studies could explore the *mechanisms* through which these sociodemographic factors exert their influence and investigate the efficacy of different coping strategies. The crucial finding that non-quota students are a more vulnerable group warrants immediate attention from university mental health services, suggesting a need for tailored interventions to enhance their resilience and well-being.

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