Mariana Parreira Lopes, Letícia da Fonseca

O USO DO DESIGN THINKING NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES FORMATIVAS EM PRIMEIROS SOCORROS

Introduction

O uso do design thinking no desenvolvimento de aÇÕes formativas em primeiros socorros . Design Thinking otimiza treinamentos de primeiros socorros para educadores. Estudo relata a criação de um manual colaborativo para escolas, promovendo prevenção e atendimento eficaz.

Abstract

Os acidentes, enquanto eventos inesperados ou indesejados resultam em lesões, podendo ser evitados em diversos ambientes, inclusive no escolar, sendo que após a sua ocorrênica demandam por ações imediatas no que tange a prestação de primeiros socorros. Neste âmbito,  cita-se a Lei Lucas (Lei Federal nº 13.722/2018), um marco regulatório que obriga escolas de educação básica, sejam públicas ou privadas a capacitarem-se para prestar atendimento de primeiros socorros no caso de acidentes. Entretanto, mesmo frente à esta obrigação, são recorrentes os estudos que constatam práticas insuficientes ou o despreparo de professores (e demais profissionais da educação básica) na prestação de primeiros socorros de maneira eficiente. Sendo assim, esta pesquisa do tipo descritiva e de abordagem qualitativa buscou, como objetivo principal, relatar uma experiência de desenvolvimento de ação formativa a partir da metodologia Design Thinking para direcionar profissionais da educação básica na prestação de primeiros socorros. Acrescenta-se que tal metodologia é voltada para a concepção de soluções inovadoras para problemas específicos de modo colaborativo, culminando com a criação de um conhecimento singular e refinado para se obter a solução desejada. Ao final, obteve-se um Manual de Atendimento em Primeiros Socorros para Profissionais da Educação Básica que foi desenvolvido de maneira colaborativa com uma escola pública com o intuito de minimizar falhas no processo de socorro e promover a cultura de prevenção de acidentes ao fornecer orientações claras e confiáveis acerca de situações de emergência.

Review

This paper presents a highly relevant and timely exploration of leveraging Design Thinking to develop formative actions in first aid for basic education professionals. The abstract clearly articulates a critical societal need, citing the persistent unpreparedness of educators in providing immediate first aid, despite the legal mandate of Lei Lucas. The choice of a descriptive, qualitative approach to report on the experience of developing a training initiative using Design Thinking is appropriate for capturing the collaborative and iterative nature of this methodology. The resultant First Aid Manual, developed in partnership with a public school, signifies a practical and tangible output aimed at directly addressing a significant safety concern within educational settings. A key strength of this work lies in its innovative application of Design Thinking to a domain often approached with more traditional training paradigms. By adopting a collaborative and user-centered methodology, the authors likely ensured that the developed first aid actions and the manual are highly relevant, practical, and tailored to the specific needs and challenges faced by educators. This approach not only promises more effective learning outcomes but also fosters a culture of prevention and preparedness. The direct connection to Lei Lucas underscores the contemporary importance and societal impact of this research, offering a valuable contribution to enhancing safety protocols in schools. While the abstract effectively outlines the project's scope and outcome, a more in-depth discussion within the full paper on the specific stages of Design Thinking applied, the challenges encountered during its implementation, and the specific inputs from the collaborative process would further enrich the narrative. As an experience report, the focus is on the development, but considering future research, it would be beneficial to know if there are plans for evaluating the manual's actual impact on educator competence, confidence, or accident outcomes. Future studies could explore the generalizability of this approach to a broader range of schools or educational contexts, and perhaps incorporate quantitative measures to assess the efficacy of the developed resource.

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