A composicionalidade semântica dos diminutivos da fala infantil
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A composicionalidade semântica dos diminutivos da fala infantil

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Introduction

A composicionalidade semântica dos diminutivos da fala infantil. Análise da composicionalidade semântica de diminutivos na fala infantil. Estudo da emergência da morfologia derivacional em crianças (1-4 anos), considerando transparência e produtividade.

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Abstract

O artigo tem como objetivos descrever a emergência de diminutivos composicionais e não composicionais na fala infantil (FI) e discutir a composicionalidade semântica como uma variável importante para a investigação da emergência de morfologia derivacional. Investiga-se se a FI apresenta padrões semelhantes aos da fala adulta direcionada à criança (FDC). São descritos os diminutivos registrados em transcrições da fala espontânea de seis crianças entre um e quatro anos de idade e dos adultos que com elas interagem. Propõe-se que a composicionalidade semântica não é suficiente para explicar o comportamento da emergência de diminutivos no corpus e que deve ser associada à transparência formal e à produtividade desse processo derivacional para a investigação da FI. As categorias semânticas identificadas (tamanho, afetividade e gradação), ainda que previstas translinguisticamente, são limitadas pelas circunstâncias de construção do corpus sob investigação.


Review

O artigo intitulado "A composicionalidade semântica dos diminutivos da fala infantil" apresenta uma investigação relevante e oportuna sobre a aquisição da morfologia derivacional. O estudo se propõe a descrever a emergência de diminutivos, tanto composicionais quanto não composicionais, na fala infantil (FI), e a discutir a composicionalidade semântica como um fator central na compreensão desse processo. A principal conclusão adiantada, de que a composicionalidade semântica por si só não é suficiente para explicar o comportamento dos diminutivos, e que deve ser associada à transparência formal e à produtividade, sugere uma contribuição substancial e matizada para a literatura sobre a aquisição da linguagem. A metodologia delineada no resumo parece ser bem fundamentada para os objetivos propostos. A análise de transcrições da fala espontânea de seis crianças entre um e quatro anos de idade, juntamente com a fala dos adultos que com elas interagem (FDC), constitui uma base empírica sólida. Essa abordagem comparativa é particularmente eficaz para investigar se a fala infantil reflete padrões observados na fala dirigida à criança, um aspecto crucial na pesquisa sobre aquisição. A identificação de categorias semânticas como tamanho, afetividade e gradação, embora com a ressalva de limitações do corpus, demonstra uma análise detalhada e alinhada com observações translinguísticas. Embora o resumo ofereça uma prévia promissora, alguns pontos poderiam ser explorados com maior profundidade no corpo do artigo. A proposta de que a composicionalidade semântica não é suficiente, e a necessidade de associá-la à transparência formal e à produtividade, é o cerne da contribuição teórica. Seria enriquecedor um detalhamento sobre como esses três fatores interagem na explicação da emergência dos diminutivos. Além disso, uma discussão mais aprofundada sobre as "circunstâncias de construção do corpus" que limitam as categorias semânticas identificadas ajudaria a contextualizar os resultados e a informar futuras pesquisas sobre a generalização dessas descobertas. No geral, o artigo promete enriquecer significativamente o campo da aquisição da linguagem e da morfologia derivacional.


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