Uso de estratégia avaliativa inspirada na TBL (“team based learning – aprendizagem baseada em equipes”) visando à redução da autopercepção de ansiedade em provas por estudantes do Ensino Médio
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Thamiris Dornelas de Araújo

Uso de estratégia avaliativa inspirada na TBL (“team based learning – aprendizagem baseada em equipes”) visando à redução da autopercepção de ansiedade em provas por estudantes do Ensino Médio

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Introduction

Uso de estratégia avaliativa inspirada na tbl (“team based learning – aprendizagem baseada em equipes”) visando à redução da autopercepção de ansiedade em provas por estudantes do ensino médio. Este estudo explora uma estratégia avaliativa inspirada em TBL para reduzir a ansiedade em provas de estudantes do Ensino Médio pós-COVID-19, mostrando resultados positivos.

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Abstract

A pandemia de COVID-19 gerou inúmeros impactos no cotidiano escolar e trouxe consigo diversosdesafios para a educação, acentuando o déficit educacional. Entre adolescentes, em particular aquelesque cursaram o ensino remoto na rede pública, esses problemas ainda foram acentuados por diversosfatores sociais e falta de supervisão, evidenciando os efeitos psicossociais, dentre eles a ansiedade.Sabe-se que as emoções têm um papel fundamental na aprendizagem. Portanto, este relato deexperiência tem como objetivo refletir sobre o impacto do uso de um instrumento avaliativo inspiradono conceito da metodologia ativa “Team Based Learning” sobre a autopercepção de ansiedade dosestudantes do 1º ano do Ensino Médio. O instrumento avaliativo contou com um componente individual,com uma resposta correta e possibilidade de assinalar múltiplas alternativas, e um coletivo, comfeedback imediato. A maior parte dos estudantes considerou positiva a aplicação do instrumento tantopara a obtenção de nota quanto para reduzir a ansiedade no momento da realização da atividade,embora para alguns estudantes a ansiedade tenha sido aumentada pela possibilidade de assinalarmais de uma alternativa nas questões. Permanecem incertezas sobre o impacto dessa estratégia sobrealunos com baixo rendimento, a influência do componente em equipe sobre a aprendizagem e anecessidade de maiores estudos que investiguem outros impactos e estratégias possíveis.


Review

O presente "relato de experiência" aborda uma questão altamente pertinente e crítica na educação contemporânea: a ansiedade acadêmica exacerbada entre estudantes do Ensino Médio, agravada pelo contexto pós-pandemia de COVID-19. O resumo descreve claramente o objetivo de explorar uma estratégia avaliativa inspirada na metodologia *Team Based Learning* (TBL) para mitigar a autopercepção de ansiedade dos estudantes durante as provas. Esta abordagem é louvável, pois busca alavancar metodologias ativas não apenas para o domínio do conteúdo, mas também para lidar com os significativos impactos psicossociais no bem-estar estudantil, especialmente em populações vulneráveis que vivenciaram o ensino remoto. O foco do trabalho na intersecção entre *design* de avaliação, inovação pedagógica e saúde mental dos alunos é uma contribuição valiosa para o debate contínuo sobre a recuperação educacional pós-pandemia. A estratégia avaliativa proposta, inspirada na TBL, que incorporou componentes individuais (com questões de múltiplas alternativas) e coletivos com *feedback* imediato, representa uma adaptação interessante dos princípios de aprendizagem ativa. O achado principal — de que a maioria dos estudantes percebeu o instrumento positivamente tanto para a obtenção de nota quanto para a redução da ansiedade — é encorajador e aponta para o potencial de tais abordagens. No entanto, o resumo destaca uma nuance crucial: para alguns estudantes, a possibilidade de assinalar mais de uma alternativa paradoxalmente *aumentou* a ansiedade. Essa observação é crítica e merece investigação mais aprofundada, pois sugere que certos elementos de *design*, destinados a promover o pensamento mais complexo, podem inadvertidamente desencadear estresse em alunos ansiosos. As incertezas reconhecidas sobre o impacto da estratégia em alunos com baixo rendimento, a influência precisa do componente em equipe na aprendizagem e a necessidade de estudos adicionais sublinham o caráter exploratório deste relato, sinalizando áreas onde a eficácia e os mecanismos da intervenção ainda requerem esclarecimento. No geral, este "relato de experiência" oferece uma valiosa exploração inicial sobre uma intervenção promissora para a ansiedade estudantil em ambientes acadêmicos. Ele identifica com sucesso uma estratégia prática com uma recepção amplamente positiva, ao mesmo tempo em que apresenta francamente suas limitações e áreas para aprimoramento. Para ir além de um relato reflexivo, futuras pesquisas decorrentes deste trabalho se beneficiariam significativamente de metodologias mais robustas, como estudos controlados com medidas quantitativas de ansiedade (por exemplo, escalas validadas), amostras maiores e possivelmente desenhos longitudinais para avaliar o impacto sustentado. Além disso, uma delineação mais clara de como essa estratégia "inspirada na TBL" se alinha ou se desvia da implementação completa da TBL fortaleceria sua fundamentação teórica. Apesar de suas limitações atuais como um relatório exploratório, este trabalho estabelece bases importantes para investigações futuras sobre o *design* de avaliações como ferramenta para promover tanto a aprendizagem quanto o bem-estar emocional dos estudantes.


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