O medo de μορμολύκεια (pl. Phd 77e). Estudo de tradução cultural comparando Mormó (Grécia) e Cuca (Brasil). Analisa o uso pedagógico, gênero e maternidade, promovendo o diálogo intercultural nas tradições.
Este artigo explora a complexidade da tradução cultural através da análise das figuras folclóricas Mormó, da mitologia grega, e Cuca, do folclore brasileiro. Através da comparação entre essas entidades, discutem-se as interações entre as tradições culturais e as representações de gênero. O estudo revela que ambas as personagens são utilizadas como instrumentos pedagógicos para controlar o comportamento infantil, refletindo normas sociais sobre a maternidade. Ao considerar as similaridades e diferenças entre as culturas grega e brasileira, propõe-se uma tradução que respeite e valorize os contextos culturais originais. A tradução sugerida para μορμολύκεια encontra sua zona de contato com a folclórica Cuca, destacando a necessidade de um diálogo intercultural que enriqueça as tradições literárias e populares.
O artigo, "O medo de μορμολύκεια (Pl. Phd 77e)," apresenta uma exploração intrigante e oportuna sobre as complexidades da tradução cultural, utilizando como ponto de partida figuras folclóricas. O resumo descreve um estudo comparativo ambicioso entre Mormó, da mitologia grega, e Cuca, do folclore brasileiro. Esta abordagem interdisciplinar, que une textos gregos antigos a estudos culturais contemporâneos e teoria da tradução, é altamente louvável e promete oferecer novas perspetivas sobre como as sociedades utilizam figuras míticas para moldar o comportamento e transmitir valores culturais. O objetivo central do artigo de propor uma tradução culturalmente matizada para *mormolykeia* é uma contribuição convincente e valiosa tanto para os estudos de receção clássica quanto para os estudos de tradução. Uma força significativa deste trabalho reside na sua metodologia comparativa, que realça eficazmente a função pedagógica partilhada de Mormó e Cuca no controlo do comportamento infantil. O resumo indica uma análise perspicaz de como estas figuras refletem normas sociais mais amplas, particularmente as relativas à maternidade e à representação de género. Ao identificar uma "zona de contato" entre *mormolykeia* e Cuca, o artigo não só oferece uma solução tradutória concreta, mas também sublinha a necessidade de um diálogo intercultural para enriquecer as tradições literárias e populares. Esta abordagem vai além da mera equivalência linguística, defendendo uma estratégia de tradução que respeita e valoriza profundamente os contextos culturais originais, fazendo assim um argumento robusto a favor de práticas literárias culturalmente sensíveis. Embora o resumo apresente um caso convincente, o artigo na sua totalidade beneficiará, sem dúvida, de uma elaboração aprofundada de várias áreas chave. Especificamente, uma análise mais profunda da natureza precisa das "interações entre as tradições culturais e as representações de género" para além do seu uso pedagógico fortalecerá o argumento, talvez explorando como estas representações evoluem ou divergem entre culturas. Além disso, a justificação rigorosa para a tradução proposta de *mormolykeia* especificamente através de Cuca será crucial, detalhando os paralelos culturais, semânticos e históricos que validam esta "zona de contato" específica. Finalmente, a elucidação das implicações mais amplas de tal tradução intercultural para o *Fédon* de Platão (como sugerido pelo título) e a sua receção num contexto brasileiro amplificaria significativamente o impacto académico do artigo, demonstrando como os textos clássicos podem ganhar novas camadas de significado através de um envolvimento culturalmente informado.
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