Saulo Macedo de Oliveira, Angelica Aparecida Pacheco

Encontros da Etnomatemática com uma aula da Pós-Graduação

Introduction

Encontros da etnomatemática com uma aula da pós-graduação. Explore a etnomatemática e o jogo Mancala em uma aula de pós-graduação. Desenvolva habilidades cognitivas, contagem e raciocínio lógico com estratégias de ensino dinâmicas.

Abstract

Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato acerca de uma aula ministrada por mestrandos, evidenciando o encontro da Etnomatemática e da prática do jogo Mancala, com pesquisadores em formação. Para tanto, a metodologia está pautada em observações, discussões e reflexões geradas por meio da aula, e da prática realizada em sala. Ministramos uma aula simulada com 32 estudantes, apresentando a Etnomatemática e, o momento de prática, utilizando o Mancala. Os principais resultados revelam que o jogo oportuniza o desenvolvimento de diferentes habilidades cognitivas, em especial, a contagem, sequências numéricas, simetrias, raciocínio lógico e operações básicas. Concluímos que a experiência de proporcionar uma aula dinâmica e contextualizada nos permitiu vivenciar um momento de troca de conhecimentos, contribuindo para a nosso processo formativo, evidenciando a importância de diferentes estratégias metodológicas no ensino da Matemática e não apenas priorizando o ensino formalizado.

Review

O artigo, intitulado "Encontros da Etnomatemática com uma aula da Pós-Graduação", apresenta um relato perspicaz sobre uma aula ministrada por mestrandos que buscou evidenciar o encontro da Etnomatemática e da prática do jogo Mancala com pesquisadores em formação. A metodologia centrou-se em observações, discussões e reflexões geradas a partir de uma aula simulada com 32 estudantes, onde a Etnomatemática foi apresentada e o Mancala utilizado como ferramenta prática. O trabalho destaca-se por sua abordagem inovadora na contextualização do ensino da Matemática, oferecendo uma perspectiva valiosa sobre pedagogias alternativas. Os principais resultados apontam que o jogo Mancala se revelou uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, incluindo contagem, sequências numéricas, simetrias, raciocínio lógico e operações básicas. Essa constatação é uma contribuição importante, pois reforça o potencial dos jogos como mediadores da aprendizagem matemática, especialmente em um contexto de pós-graduação, onde aprofundar a compreensão sobre metodologias de ensino é crucial. A experiência de proporcionar uma aula dinâmica e contextualizada é, segundo os autores, um momento de troca de conhecimentos que enriquece o processo formativo dos mestrandos, sublinhando a importância de estratégias metodológicas diversificadas em contraponto ao ensino puramente formalizado. Para uma análise mais aprofundada, seria benéfico que o artigo detalhasse o perfil dos "pesquisadores em formação" e dos "32 estudantes" participantes da aula simulada, clarificando se são grupos distintos ou se os pesquisadores em formação são os próprios estudantes que experimentaram a aula. Além disso, embora o "relato" seja valioso, uma descrição mais pormenorizada das discussões e reflexões geradas, talvez com exemplos de interações ou citações, poderia enriquecer a compreensão dos resultados apresentados. Sugere-se para futuras pesquisas explorar o impacto a longo prazo de tais abordagens ou realizar estudos comparativos com metodologias tradicionais. Contudo, este trabalho oferece uma contribuição pertinente para o campo da educação matemática, reforçando a relevância da Etnomatemática e de práticas pedagógicas inovadoras.

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