Luciana Oliveira de Carvalho, Beatriz Ferrara Carunchio

Importância de um Protocolo de Primeiro Atendimento de Pacientes com Experiência de Quase Morte (EQM)

Introduction

Importância de um protocolo de primeiro atendimento de pacientes com experiência de quase morte (eqm). Aborda a importância de um protocolo de primeiro atendimento para pacientes com Experiências de Quase Morte (EQM). Analisa suas consequências e a necessidade de capacitar profissionais de saúde.

Abstract

Experiências de Quase Morte são subjetivas, intensas e ocorrem a pacientes em morte clínica ou próximos desse estado, geralmente deixando consequências profundas e persistentes em diversos aspectos da vida do paciente, incluindo, em certos casos, depressão, transtorno de estresse pós traumático e distúrbios do sono. O primeiro atendimento é crucial para o prognóstico desses pacientes. Atualmente 10% da população mundial e 14% da brasileira tiveram EQM. O objetivo deste artigo é apresentar esse fenômeno tão pouco estudado e suas consequências, discutindo a importância e necessidade de desenvolver um protocolo de primeiro atendimento e de capacitar profissionais de saúde para liderança sob essa crescente demanda. O artigo seguiu o método bibliográfico, e teve como resultado a elaboração de um protocolo de primeiro atendimento. Conclui-se que há uma crescente demanda pelo tema e uma precária capacitação dos profissionais de saúde para lidarem com ele, requerendo um protocolo de atendimento inicial direcionado, pois suas consequências são potencialmente impactantes nas vidas dos indivíduos que passam por essa experiência.

Review

Este artigo aborda o tema das Experiências de Quase Morte (EQMs), um fenômeno subjetivo e intenso que afeta uma parcela significativa da população global, destacando suas profundas e persistentes consequências, que podem incluir depressão, TEPT e distúrbios do sono. Os autores sublinham a crucial importância do primeiro atendimento para o prognóstico desses pacientes, identificando uma lacuna crítica na capacitação dos profissionais de saúde para lidar com essa demanda crescente. O objetivo central do trabalho é, portanto, apresentar este fenômeno subestudado e suas ramificações, e propor a necessidade de um protocolo de primeiro atendimento e a formação adequada de profissionais. A principal força do trabalho reside na identificação de uma necessidade clínica e social premente: o manejo adequado de indivíduos que vivenciaram EQMs. A prevalência citada (10% mundial, 14% brasileira) reforça a urgência em abordar essa questão de saúde pública, que é frequentemente negligenciada ou mal compreendida no âmbito clínico. A proposta de desenvolver um protocolo de primeiro atendimento e capacitar profissionais é louvável e representa um passo vital para melhorar o cuidado a essa população. No entanto, a metodologia descrita como "bibliográfica" que resulta na "elaboração de um protocolo de primeiro atendimento" requer maior detalhamento. O abstract não especifica o rigor ou os critérios utilizados na síntese da literatura para a construção desse protocolo, nem os componentes-chave ou a estrutura proposta, o que seria fundamental para avaliar a aplicabilidade e validade da ferramenta desenvolvida. Em conclusão, este artigo toca em um aspecto fundamental e amplamente negligenciado da saúde mental e do cuidado ao paciente, sublinhando a crescente demanda por atenção a indivíduos que tiveram EQMs e a precária preparação dos profissionais de saúde. A ênfase na elaboração de um protocolo de atendimento inicial é um chamado à ação importante e necessário. Para futuras publicações ou desdobramentos, seria crucial que o protocolo proposto fosse detalhado, apresentando seus fundamentos teóricos e componentes práticos de forma explícita. Além disso, a validação e a implementação prática desse protocolo, bem como a avaliação de seu impacto na melhoria do bem-estar dos pacientes, seriam os próximos passos lógicos e essenciais para consolidar o valor e a relevância desta iniciativa.

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